O Instituto YÉKIT nasceu marcado por essa urgência. Sob o imperativo de acelerar a ação climática na região, uma das mais vulneráveis do semiárido brasileiro, o Vale do Jequitinhonha foi implacavelmente impactado pelo racismo ambiental, pela absoluta ausência de políticas públicas ou, de tempos em tempos, por sucessivos projetos desastrosos que, prometendo desenvolvimento, agravaram problemas que supostamente iriam superar. É o caso da monocultura de eucalipto, implantada pela CODEVALE - Companhia de Desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha, nos anos 60 e 70, que depois deram lugar à construção de grandes barragens, com a presença constante da mineração desde que as primeiras bateias rasgaram o leito do rio em busca de ouro , com a febre dourada consumindo suas margens, depois vieram os diamantes. Hoje é o lítio. Nada mudou.